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O ex-governador e empresário João Doria anunciou sua saída definitiva do cenário político para retomar suas atividades empresariais, onde, segundo ele, sempre foi seu verdadeiro lugar. Em uma tentativa de reaproximação, Doria enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reconhecendo “exageros e equívocos” cometidos ao longo de sua curta carreira política. A carta foi entregue através do vice-presidente Geraldo Alckmin, ex-colega de partido, e nela Doria admite: “Queria ter a chance de dizer que errei”.
Fontes próximas ao presidente confirmaram ao jornal O Globo que Lula, sempre conciliador, acolheu o gesto, destacando que viveu o suficiente para não guardar rancores, embora tenha deixado claro que não há pretensão de estreitar laços de amizade com Doria.
Doria, agora focado em consolidar seu grupo Lide, que reúne empresários e figuras influentes, reafirmou seu afastamento da política: “Saí em definitivo. Não tenho raiva, mágoa, nem ressentimento. Não volto mais”. No entanto, a presença do ex-governador nos bastidores políticos permanece, já que ele almeja manter contato com figuras de influência. Apesar disso, ministros petistas têm evitado associar-se aos eventos de sua rede Lide, em resposta a provocações passadas de Doria, como quando ironizou a prisão de Lula, insinuando que o ex-presidente “finalmente aprenderia a trabalhar”.
Doria afirma que sua reconciliação é um processo pessoal: “Minha alma é conciliadora. Não odeio ninguém. Se ele [Lula] leu a carta, ótimo. Minha alma está mais tranquila, e espero que a dele também”.
Com informações da Fórum
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