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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs nesta sexta-feira (1º) a realização de um referendo popular como solução para o conflito entre Rússia e Ucrânia, destacando que essa abordagem permitiria uma resolução democrática dos territórios em disputa. Em entrevista ao canal francês TF1, Lula afirmou que um referendo seria uma forma mais justa e pacífica de permitir que as populações locais decidissem seu futuro, evitando a destruição e o sofrimento causados pela guerra.
"A Rússia diz que o território é russo; a Ucrânia afirma que é deles. Em vez de guerra, por que não se faz um referendo para saber com quem o povo quer ficar? Seria mais simples, mais democrático. Vamos consultar o povo e deixar que ele decida", disse Lula.
Lula enfatizou que o próximo encontro do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, não deve focar no conflito entre Rússia e Ucrânia, mas em temas mais amplos. Ele mencionou que nem o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nem o presidente russo, Vladimir Putin, estarão presentes, destacando que o G20 deve manter o foco em outros temas globais.
Além disso, Lula reforçou a necessidade de uma mediação internacional e apontou a ONU como a entidade ideal para conduzir o diálogo pela paz. "Nem o Zelensky nem o Putin querem sentar para dialogar. Alguém precisa tomar a iniciativa, e acredito que a ONU é quem deve liderar esse esforço de paz. O Brasil sempre estará pronto para contribuir com soluções pacíficas", afirmou. Ele ressaltou ainda a importância de líderes dispostos a dialogar para resolver conflitos ao redor do mundo, mencionando crises no Iêmen, Irã, Sudão, Israel, Líbano, Rússia e Ucrânia.
Essa proposta de Lula, que defende o diálogo e a autodeterminação, reflete o compromisso do Brasil com a paz e a busca por uma solução diplomática em um cenário global cada vez mais desafiador.
Com informações do Brasil247
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