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A Polícia Federal (PF) indiciou o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, sob suspeita de envolvimento em um esquema de compra e venda de decisões judiciais. Afastado de suas funções desde junho por decisão do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Almeida foi apontado pela PF por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa, advocacia administrativa e violação de sigilo. O relatório final da “Operação Churrascada” foi encaminhado ao STJ.
Além de Almeida, foram indiciados o advogado Luiz Pires Moraes Neto, acusado de intermediar uma propina de R$ 1 milhão para uma decisão judicial, Romilton Queiroz Hosi, traficante supostamente beneficiado, Wellington Pires da Silva, guarda civil envolvido nas negociações, e Wilson Vital de Menezes Júnior, apontado como intermediário no esquema.
A investigação aponta que Almeida usava intermediários, linguagem codificada e movimentava altas quantias em dinheiro sem comprovação de origem. Termos como “carnes”, “picanha” e “churrasco” faziam parte do código utilizado nas transações, o que deu origem ao nome da operação. Durante buscas, R$ 170 mil em espécie foram apreendidos na casa e no gabinete do desembargador.
Entre os casos investigados, um dos destaques é o do narcotraficante Romilton Hosi, ligado a Fernandinho Beira-Mar, que teria negociado R$ 1 milhão para transferência de prisão, transação que não se concretizou. Em resposta, os advogados de Almeida classificaram o indiciamento como “arbitrário e ilegal” e afirmaram que o magistrado foi vítima de um ex-amigo que usava seu nome para negociar vantagens sem seu conhecimento.
Com informações do DCM
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