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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, celebrou a condenação dos assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes, destacando o resultado como um marco para a instituição e para a justiça no Brasil. Em entrevista, Andrei afirmou que a sentença comprova a independência e a qualidade do trabalho da PF, evidenciando a seriedade com que o caso foi conduzido desde que a corporação assumiu as investigações. “O resultado do julgamento demonstra a qualidade do trabalho realizado pela Polícia Federal, baseado na autonomia investigativa, na qualidade da prova e na responsabilidade,” declarou.
Após quase sete anos desde o crime, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro sentenciou nesta quinta-feira (31) Ronnie Lessa a 78 anos e nove meses de prisão e Élcio de Queiroz a 59 anos e oito meses. Ambos confessaram a execução da vereadora e do motorista, reconhecendo seu envolvimento direto no assassinato que chocou o país. Andrei reconheceu as dificuldades enfrentadas pela PF ao herdar uma investigação marcada por desvios e tentativas de manipulação, mas ressaltou que o resultado é fruto do empenho da equipe em reconstruir o caso com precisão.
A trajetória do caso foi cheia de obstáculos. Segundo a alta cúpula da PF, desde o início foi preciso rever passos de investigações anteriores, que foram alterados intencionalmente para desviar o foco. A reconstituição meticulosa dos fatos, conduzida pela Polícia Federal, permitiu a elucidação do caso e a responsabilização dos executores, reafirmando a confiança na corporação.
Os familiares de Marielle e Anderson, presentes no tribunal, emocionaram-se com o desfecho do julgamento, que representa um alívio após anos de espera e angústia. Entre abraços emocionados, Marinete e Antônio (pais de Marielle), a filha Luyara, a irmã Anielle e a viúva de Anderson receberam a decisão como um passo crucial na busca por justiça. No entanto, o caso ainda não está completamente encerrado: seguem as investigações sobre os supostos mandantes do crime, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mentores do assassinato. Ambos negam as acusações e aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal.
A Polícia Federal continua acompanhando de perto o desenrolar dessas investigações, confiante de que o desfecho do caso representará não apenas uma vitória na resolução desse crime brutal, mas também um avanço na luta pela justiça e na confiança no trabalho investigativo do país.
Com informações do g1
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