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Após a apresentação da PEC da Segurança pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos governadores, nesta quinta-feira (31), a chamada “bancada da bala” se movimenta para tentar bloquear o avanço da proposta no Congresso. Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, composta em sua maioria por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, vai se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para debater a questão na próxima semana.
A bancada promete promover audiências públicas e convocar o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para que ele detalhe a PEC. O deputado bolsonarista Alberto Fraga (PL-DF), que preside a frente, criticou a proposta, afirmando que o governo “não dialogou” com a bancada e acusando a PEC de “prejudicar a autonomia dos estados”. Fraga chegou a classificar a proposta como “um golpe federativo disfarçado” e afirmou que “essa PEC já nasceu morta”.
Apesar das críticas, Fraga admite que há divisões dentro da própria bancada, composta por cerca de 250 parlamentares. O ponto mais polêmico entre eles é o aumento das competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), instituições federais que passariam a ter papel mais centralizado na segurança pública.
O deputado Sanderson (PL-RS), alinhado a Fraga, expressou preocupação de que a proposta “exageraria na centralização das polícias federais, deixando as demais forças de segurança estaduais em segundo plano”. A proposta de Lula, ao ampliar a atuação federal, mira em uma coordenação mais robusta e integrada para enfrentar as diversas crises de segurança pública no país.
Com informações do Brasil 247
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