197 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Desde a conclusão da 16ª Cúpula dos Brics em Kazan, Rússia, a relação entre Brasil e Venezuela atingiu um nível crítico. O veto da entrada da Venezuela no bloco, imposto pela chancelaria brasileira, gerou uma série de acusações por parte do governo de Nicolás Maduro, que escolheu Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula, como alvo principal, classificando-o como "agente do imperialismo".
A tensão escalou nesta quarta-feira (30), quando a Polícia Nacional Bolivariana publicou uma imagem ameaçadora, direcionada a Lula, com a frase: "Quem mexe com a Venezuela se dá mal". Em resposta, o Brasil optou por manter o silêncio e não comentar as provocações, reafirmando sua postura de não reagir diretamente às declarações do governo venezuelano.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, foi ainda mais longe ao declarar Amorim "persona non grata", como resposta ao veto de participação no Brics. Rodríguez também acusou Amorim de manter contatos com países do Norte e ameaçou “exigir respeito”, em um tom de enfrentamento.
O governo Maduro também convocou seu embaixador em Brasília para consultas, além de exigir explicações do representante brasileiro. Celso Amorim havia declarado recentemente que a Venezuela “quebrou a confiança” nas eleições de julho, o que irritou o governo venezuelano, que interpretou a declaração como “intervencionista e grosseira”. Até o momento, o governo brasileiro mantém uma postura reservada diante das ações venezuelanas.
Veja a ameaça ao presidente Lula: