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Documentos confidenciais revelam falhas graves no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que facilitaram a invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023, evento que marcou um ataque direto à democracia brasileira. O relatório PET 11.119 DF, elaborado pela Polícia Federal, aponta que omissões e erros estratégicos do GSI, sob gestão de Augusto Heleno, deixaram o Planalto vulnerável. As falhas incluem a retenção de informações de inteligência e a subestimação dos riscos representados pelos manifestantes.
O ex-chefe do GSI, general Gonçalves Dias, teria recebido alertas de risco elevado, mas não acionou o Plano Escudo para reforçar a defesa. Alexandre Santos de Amorim e Saulo Moura da Cunha, membros influentes no GSI, foram citados pela falta de resposta à ameaça crescente, mantendo o nível de criticidade em “laranja” quando deveria ter sido elevado para “vermelho”. A avaliação inadequada e a ausência de coordenação expuseram o Planalto a ataques que poderiam ter sido evitados.
Após os ataques, Ricardo Capelli, nomeado interventor do GSI, reorganizou a segurança do órgão, exonerando membros da gestão de Heleno e promovendo uma reestruturação no fluxo de inteligência. As medidas visam impedir que omissões como essas coloquem novamente em risco as instituições democráticas.
Com informações da Fórum
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