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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) a Operação Wolfie para investigar uma tentativa de fraude ao BNDES, no valor de R$ 300 milhões. A ação é um desdobramento da Operação Concierge, realizada em agosto, que apreendeu documentos mostrando que uma fintech investigada havia solicitado um financiamento ao BNDES dias antes da primeira operação, com o objetivo de adquirir um banco autorizado pelo Banco Central.
Segundo a PF, o pedido de financiamento foi acompanhado de documentos falsificados, supostamente produzidos pelo dono da fintech, com apoio de seu contador e um lobista. Este lobista estaria envolvido em facilitar a aprovação do financiamento, mas o pedido foi negado pouco após a primeira operação.
Na manhã de hoje, a PF cumpriu três mandados de prisão preventiva em Campinas e dois de busca e apreensão, sendo um em Campinas e outro em Hortolândia. Todos foram expedidos pela 9ª Vara Federal da cidade. Os suspeitos enfrentam acusações graves, incluindo falsidade ideológica, uso de documentos falsos e associação criminosa, com penas que podem somar até 25 anos de prisão.
Em nota, o BNDES destacou que seus mecanismos de controle identificaram a tentativa de fraude antes de qualquer liberação de recursos, reforçando a confiança em seu sistema de compliance. O banco parabenizou a atuação da Polícia Federal e declarou apoio contínuo às investigações.
Com informações do Brasil 247
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