165 visitas - Fonte: Plantão Brasil/ Youtub
A Polícia Federal (PF) se prepara para concluir, até novembro, as investigações que devem resultar no indiciamento de Jair Bolsonaro e de três generais de seu governo por participação em uma organização criminosa com objetivo de golpe de Estado após a derrota para Lula nas eleições de 2022. Entre os militares envolvidos, destacam-se Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Bolsonaro; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Augusto Heleno, que comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante os quatro anos de Bolsonaro no Planalto.
De acordo com fontes próximas à investigação, Heleno teria mobilizado contatos nas Forças Armadas para tentar influenciar a PF a excluí-lo dos indiciamentos. No entanto, as evidências contra ele, incluindo sua relação direta com a tentativa de golpe e o uso do GSI e da Abin, dirigida por Alexandre Ramagem, em favor do ex-presidente, dificultam qualquer intervenção.
Em um episódio revelador, Heleno abandonou a formatura de seu neto para retornar a Brasília, onde participou de uma reunião golpista com Bolsonaro em 16 de dezembro de 2022. Em depoimento, o então comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, declarou ter informado Heleno que a Força Aérea não embarcaria em nenhuma ação golpista, deixando o general "atônito" com a falta de apoio.
Outro elemento incriminador foi um diário apreendido na casa de Heleno, que detalhava planos de ações autoritárias pós-golpe, incluindo ordens para prender delegados da PF que se recusassem a cumprir "ordens ilegais". O general ainda mantinha uma série de relatórios fraudulentos sobre as urnas eletrônicas, que ele chamava de "dossiê de fraudes".
Com informações da Fórum.
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