30/10/2024 12:01

Zambelli desobedece TSE, cria perfis após bloqueio e é investigada pela PGR

225 visitas - Fonte: Plantão Brasil/ Youtub

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou a deputada bolsonarista Carla Zambelli de desobedecer a cinco ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação à publicação de conteúdo antidemocrático e fake news em suas redes sociais. A investigação, enviada pelo TSE ao Supremo Tribunal Federal (STF), é conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes.

As infrações foram mencionadas pelo procurador-geral Paulo Gonet, que afirmou que Zambelli, cujo bloqueio nas redes foi ordenado em 1º de novembro de 2022, continuou a publicar conteúdos, inclusive criando novas contas. A deputada alega ter cumprido a ordem judicial e argumenta que qualquer post após o bloqueio foi feito por perfis falsos, desconhecendo os responsáveis.

A deputada teve seus perfis nas redes bloqueados por “replicar e divulgar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro, além de defender intervenção militar nos poderes”. Após a ordem de bloqueio, Zambelli criou novas contas, levando o TSE a determinar novas remoções nos dias 2, 3, 18 de novembro, 3 de dezembro de 2022 e 4 de janeiro de 2023.

A situação se agravou quando Zambelli divulgou um vídeo alegando fraude eleitoral e pedindo um golpe militar. O TSE determinou a remoção desse conteúdo das plataformas YouTube e Instagram, enquanto Moraes, então presidente do TSE, rejeitou recurso da deputada contra o bloqueio em 1º de dezembro. Suas redes foram liberadas apenas em 1º de fevereiro de 2023, no início de seu segundo mandato.

A PGR, que atualmente analisa o caso, solicitou que plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e YouTube forneçam dados sobre os conteúdos antidemocráticos publicados por Zambelli.

Em resposta, a deputada criticou o bloqueio: “Em novembro de 2022, todas as minhas redes sociais foram bloqueadas pelo TSE. Acatei a determinação e não criei novos perfis. Qualquer publicação com minha imagem nesse período foi feita por perfis falsos, dos quais desconheço os responsáveis."

Com informações do Metrópoles

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