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O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, declarou nesta terça-feira (29) que o governo paulista planeja transferir para a iniciativa privada o investimento em áreas que considera "não essenciais" nas escolas, como a alimentação. Em entrevista à CNN, Feder defendeu a proposta de leilão para construção e manutenção de novas escolas estaduais, afirmando que isso representa um “investimento adicional” na educação pública.
Feder destacou que, apesar dos recentes investimentos que somaram mais de R$ 1 bilhão para reformar e ampliar mil escolas em cada um dos últimos dois anos, a quantidade total de escolas no estado, mais de 5 mil, exige um aporte ainda maior. Com essa justificativa, ele propõe que empresas privadas assumam a responsabilidade pela manutenção das escolas, incluindo setores que classificou como “não essenciais”, como a alimentação dos alunos.
A declaração do secretário, ao minimizar a importância da alimentação e manutenção no ambiente escolar, gerou críticas, especialmente entre educadores e pais de alunos, que consideram essas áreas fundamentais para o bem-estar e o desenvolvimento dos estudantes. Segundo Feder, o "essencial" é que o Estado cuide do pedagógico, deixando questões como alimentação para empresas privadas.
Essa decisão de privatizar parte das responsabilidades do Estado na educação pública tem levantado questionamentos sobre a qualidade e os interesses envolvidos no cuidado com os estudantes, principalmente porque a alimentação escolar é um fator crucial para a aprendizagem e a saúde dos alunos. A terceirização de elementos básicos levanta preocupações sobre o comprometimento do governo com uma educação pública verdadeiramente integral e de qualidade.
Com informações do Brasil247
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