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A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prometeu uma resposta rápida à ação movida pela equipe de Guilherme Boulos (PSOL) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A ação foi motivada após Tarcísio afirmar, sem apresentar provas, que o Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria apoiando Boulos, acusação que a equipe do deputado considerou falsa e irresponsável.
Em uma coletiva no TSE, Cármen Lúcia foi enfática ao afirmar que qualquer ato ilícito cometido durante o processo eleitoral será julgado. A ministra reiterou que a Justiça Eleitoral não tolerará ações que prejudiquem a integridade das eleições, mostrando um compromisso firme com a transparência.
Cármen Lúcia também destacou a eficiência do sistema eleitoral, revelando que o TSE levou pouco mais de duas horas para apurar 33 milhões de votos em 51 municípios no segundo turno. Essa agilidade, segundo a ministra, prova a eficácia do sistema e a capacidade da Justiça Eleitoral em lidar com situações críticas.
A equipe de Boulos entrou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), pedindo a inelegibilidade de Tarcísio e do prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB). Além disso, protocolaram uma notícia-crime no TSE para responsabilizar o governador pela “divulgação de informações falsas”, buscando proteger a integridade do processo eleitoral.
A ministra evitou comentar detalhes do caso por já estar judicializado, mas assegurou que a Justiça Eleitoral tem prazos curtos e que dará uma resposta em breve, reforçando o compromisso do TSE com a transparência e a lisura do processo eleitoral.
Cármen Lúcia encerrou reafirmando a agilidade e a eficiência do TSE, especialmente em questões que envolvem informações falsas que possam comprometer o processo eleitoral e a confiança da população.
Com informações do DCM
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