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Em uma acusação infundada e sem qualquer prova, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que o presidente Lula teria "manipulado" o acidente doméstico que sofreu para evitar sua presença na cúpula do BRICS, em Kazan, Rússia. Saab alegou que Lula teria usado a situação como pretexto para não enfrentar o veto do Brasil à entrada da Venezuela no grupo, sugerindo que o presidente brasileiro agiu "a serviço de interesses contrários aos povos latino-americanos". As declarações de Saab repercutiram, mas são vistas como absurdas e sem embasamento.
Saab afirma que fontes "próximas" ao governo brasileiro teriam garantido que o acidente de Lula foi uma simulação. O procurador ainda compartilhou uma mensagem nas redes, insinuando que o presidente estava "perfeitamente saudável" e usou o incidente como "uma farsa" para, segundo ele, seguir orientações de grupos contrários à Venezuela. Críticas ao Brasil por não incluir a Venezuela no BRICS vêm sendo defendidas por setores chavistas e aliados de Maduro.
Em realidade, Lula sofreu uma queda no último sábado (19), teve um pequeno sangramento no cérebro e segue em observação médica, o que levou seus médicos a recomendarem a suspensão de viagens internacionais. Além do BRICS, o presidente também cancelou participação na COP16, na Colômbia, e na COP29, no Azerbaijão.
Com a ausência de Lula, representantes do governo brasileiro participaram da cúpula, demonstrando comprometimento com a parceria BRICS, enquanto Saab e setores chavistas pressionam para que o Brasil se alinhe às demandas do governo de Maduro.