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Diante do agravamento da violência no Rio de Janeiro, o governo Lula avalia decretar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para reforçar a segurança na cúpula do G20, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro. A possibilidade de uma intervenção federal nas operações de segurança do estado tem gerado expectativa, com autoridades locais já aguardando a medida. A decisão ocorre após incidentes que acenderam alerta nacionais e internacionais, como tiroteios e confrontos em áreas públicas, incluindo conflitos entre torcedores estrangeiros.
Caso o decreto seja autorizado, as Forças Armadas assumirão a coordenação das ações de segurança, garantindo maior controle sobre os eventos. Pela Lei Complementar 97, a GLO só é acionada quando as forças estaduais não conseguem assegurar a ordem pública. A presidência do G20 está nas mãos do Brasil este ano, e a cúpula reunirá os líderes das principais economias do mundo, tornando crucial uma resposta de segurança pública reforçada.
A Força Aérea Brasileira (FAB) já comunicou que o Aeroporto Santos Dumont funcionará sem restrições, com voos garantidos para pousos e decolagens. Contudo, a situação do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) ainda não foi completamente esclarecida, trazendo dúvidas sobre a logística e movimentação aérea durante o evento.
A GLO representa uma medida emergencial e será acionada somente se o governo avaliar que a situação exige uma intervenção militar. Enquanto isso, o Ministério da Defesa segue monitorando os desdobramentos e os impactos de segurança na cidade, garantindo que a cúpula do G20 ocorra com a estabilidade necessária.
Com informações do g1
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