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Nesta sexta-feira (25), o ex-policial militar Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, negou ter fornecido a arma usada no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro. Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), Calixto rejeitou as acusações, afirmando nunca ter se encontrado com Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos.
Calixto, que já foi assessor de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, questionou a alegação de Lessa sobre a origem da arma. “Como um matador de aluguel que já matou mais de 100 pessoas vai precisar pegar uma arma comigo para fazer o trabalho? Jamais faria isso”, declarou. Além disso, o ex-policial destacou que não tem envolvimento com milícias ou grilagem de terras na zona oeste do Rio.
O depoimento foi interrompido no final da tarde e deverá ser retomado na terça-feira (29), sob a condução do desembargador Airton Vieira, auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, que lidera o caso. Outros envolvidos no processo, como os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, também respondem pelas acusações de organização criminosa e homicídio.
A Polícia Federal aponta que o assassinato de Marielle Franco está diretamente relacionado com sua postura de combate aos interesses de grupos políticos e fundiários liderados pelos Brazão. A vereadora era uma figura ativa na denúncia contra a milícia e as práticas de grilagem de terras no Rio.
Além de Calixto, outros nomes influentes também figuram como réus no processo, incluindo o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa e o major Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos seguem presos sob ordem do ministro Moraes, que assegura a manutenção das investigações e a punição dos responsáveis.
Com informações da Agência Brasil
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