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O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL) atacou a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, após ser alvo de uma operação na manhã desta sexta-feira (25). Gayer, que se promove como defensor da "liberdade", agora se vê em meio a um esquema de desvio de verbas públicas, segundo as investigações da PF.
Em vídeo divulgado nas redes, Gayer se queixou: "Não estou acreditando que essa corporação que a gente tanto admirou virou jagunça de um ditador", em clara referência ao ministro Alexandre de Moraes. As buscas ocorreram em seu endereço em Goiânia e no apartamento funcional em Brasília, além da residência de um assessor, onde foram apreendidos R$ 72 mil em espécie.
A operação da PF, batizada de "Discalculia", envolveu cerca de 60 policiais e teve como objetivo desarticular uma associação criminosa que desviava recursos da cota parlamentar e falsificava documentos para criar uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Ao todo, 19 mandados de busca foram cumpridos, incluindo cidades como Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Brasília.
O deputado não poupou críticas à operação, afirmando que "essa democracia relativa está custando caro" e sugeriu que a ação tinha o propósito de prejudicar seu aliado Fred Rodrigues, candidato em Goiânia. No entanto, as evidências contra Gayer são contundentes: a investigação aponta falsificação da data de criação da OSCIP, que listava até crianças como membros do quadro social.
Gayer, que tanto criticou "o sistema", agora enfrenta as consequências de suas ações, e a operação da Polícia Federal segue no sentido de desvendar o esquema de desvio de recursos públicos.
Assista ao vídeo choroso do deputado: