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Na manhã desta sexta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou a operação "Discalculia" para investigar desvios de verba pública envolvendo o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO). A operação busca elucidar o uso indevido de recursos da cota parlamentar, que teriam sido desviados para empreendimentos privados do deputado. O STF autorizou 19 mandados de busca e apreensão, cumpridos em Brasília e em quatro cidades goianas.
As investigações apontam que Gayer, em conluio com seus assessores, teria criado uma organização social com o objetivo de desviar recursos públicos. Entre as evidências coletadas, destaca-se uma ata falsificada, na qual até crianças de um a nove anos eram listadas como membros da entidade. Além de falsidade ideológica e falsificação de documentos, Gayer é investigado por associação criminosa e peculato.
A operação revela um esquema de corrupção em que a cota parlamentar, que deveria ser utilizada exclusivamente para atividades do mandato, foi desviada para beneficiar interesses privados do deputado. A Polícia Federal segue investigando o caso, mas ainda não revelou detalhes sobre o valor total desviado ou o envolvimento de outros assessores.
Gustavo Gayer, que é um dos principais nomes do bolsonarismo em Goiás, ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. O deputado, que faz parte do Partido Liberal, segue agora sob forte pressão, enquanto a sociedade cobra respostas para mais um escândalo de corrupção envolvendo figuras do círculo de Bolsonaro.
O uso irregular da cota parlamentar é mais um exemplo de como o bolsonarismo, que tanto se autodenominou "anti-corrupção", parece não ter problemas em se beneficiar de recursos públicos. A operação "Discalculia" é uma resposta firme das autoridades para garantir que os responsáveis sejam punidos.
Com informações do Brasil 247
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