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As tempestades que atingiram o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (24) foram causadas pela formação de um ciclone extratropical entre o Uruguai e a Região da Fronteira. Os ventos ultrapassaram 100 km/h em várias cidades, resultando em destelhamentos, quedas de árvores e interrupção de serviços essenciais.
Em São Francisco de Assis, na Região Central, um galpão teve o telhado arrancado pela força das rajadas, enquanto Porto Alegre registrou a queda de árvores e galhos de grande porte em diversos pontos da cidade. A capital chegou a ter ventos de 83 km/h, o que também afetou o transporte público e o funcionamento de semáforos e estações de bombeamento de água tratada.
Segundo a Defesa Civil, as maiores rajadas de vento foram registradas em Igrejinha, Erechim e Santa Maria, com velocidades que chegaram a 133 km/h, 122 km/h e 102 km/h, respectivamente. Em Canoas e outras cidades da Região Metropolitana, além da Serra Gaúcha, houve quedas de árvores e destelhamentos.
Na região atendida pela CEEE Equatorial, 191 mil pontos ficaram sem energia elétrica, principalmente nas cidades de Porto Alegre, Viamão e Alvorada. A situação também foi crítica na área da RGE, onde 151,8 mil pontos registraram falta de luz. Escolas e unidades de saúde precisaram suspender suas atividades por conta dos riscos.
O ciclone, ao se deslocar em direção ao mar, poderá formar uma nova frente fria, trazendo mais tempestades, com risco de granizo e ventos de até 100 km/h em áreas isoladas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta é para nível vermelho, com potencial para novas ocorrências graves.
Assista ao vídeo nesse link:
Com informações do G1
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