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A Polícia Federal está investigando uma ameaça de morte contra a deputada federal e candidata à prefeitura de Natal, Natália Bonavides (PT). A ameaça partiu de um homem identificado como Marcos Teixeira de Lima, que enviou um áudio em um grupo de WhatsApp afirmando que Natália "merece morrer" e sugerindo que os membros do grupo contratassem um "matador" para assassinar a candidata. A denúncia foi divulgada pelo jornalista Guilherme Amado.
No áudio, Marcos sugere que os participantes do grupo façam uma "vaquinha" para pagar um assassino, mencionando valores que variavam de R$ 10 a R$ 400. Em sua fala cheia de ódio, ele chegou a se referir a Natália como "abençoada de Deus" e reiterou seu desejo pela morte da deputada, fazendo alusão a uma execução no meio do canavial. O tom violento e desumano do áudio demonstra o nível de hostilidade enfrentado por figuras de oposição ao bolsonarismo.
Diante das ameaças, a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte autorizou que a Polícia Federal cumprisse um mandado de busca para apreender o celular do autor da ameaça e levá-lo para prestar depoimento. A quebra de sigilo do aparelho foi autorizada pela juíza Valéria Maria Lacerda Rocha, da 1ª Zona Eleitoral de Natal.
Natália Bonavides disputa o segundo turno das eleições para a prefeitura de Natal contra Paulinho Freire (União Brasil), também deputado federal. A disputa é acirrada, e a candidata petista tem enfrentado um cenário de ódio e violência política, alimentado por discursos extremistas.
Esse tipo de ameaça evidencia o clima de perseguição contra políticos progressistas e reforça a necessidade de combater esse tipo de discurso de ódio e violência. É inaceitável que em pleno século XXI figuras políticas ainda sejam alvos de ameaças de morte por suas posições e atuação.
Com informações da Fórum
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