22/10/2024 07:45

Putin deu início às reuniões bilaterais da 16ª Cúpula dos BRICS encontrando-se com Dilma Rousseff

166 visitas - Fonte: Plantão Brasil/ Youtub

O presidente russo, Vladimir Putin, deu início às reuniões bilaterais da 16ª Cúpula dos BRICS em Kazan, Rússia, nesta terça-feira (21), encontrando-se com Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O encontro aconteceu no Palácio do Governador, no Kremlin de Kazan, e marcou o início dos compromissos de Putin no evento. Dilma, que preside o banco desde março, tem papel estratégico na expansão da instituição, focando no financiamento de projetos de infraestrutura para os países membros e parceiros do BRICS.

Dilma Rousseff, que já foi presidente do Brasil e hoje representa o país no comando do Banco do BRICS, tem defendido a importância de se afastar da hegemonia do dólar e fortalecer um cenário econômico multipolar. A cúpula de Kazan é essencial para debater a entrada de novos membros ao grupo e ampliar a cooperação econômica, reforçando o papel do BRICS como um bloco que desafia a dominação econômica das potências ocidentais.

Apesar de não estar presente fisicamente em Kazan, Lula tem mostrado comprometimento total com o BRICS. Após sofrer um acidente no Palácio da Alvorada e ser aconselhado pelos médicos a não viajar para a Rússia, Lula decidiu participar remotamente, mantendo uma ligação agendada com Putin na manhã desta terça-feira. Além disso, o presidente também se reunirá com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) para tratar de temas prioritários para o país.

O encontro entre Putin e Dilma é mais uma demonstração de que o Brasil está em uma posição de destaque no BRICS, promovendo políticas que fortalecem a cooperação Sul-Sul e viabilizam projetos essenciais para o desenvolvimento das nações emergentes. A postura proativa de Dilma no comando do NDB mostra como o Brasil pode contribuir de forma significativa para que o bloco avance em suas metas.

A cúpula também debate a ampliação do BRICS, que recentemente passou a contar com novos membros, como Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Egito e Irã. Essa expansão é vista como um passo importante na construção de uma nova ordem mundial, que se afaste do controle imposto pelas potências ocidentais e promova uma maior justiça e igualdade econômica entre as nações.

Lula, Dilma e o NDB estão alinhados em promover um BRICS cada vez mais forte e coeso. Com a liderança de Dilma no banco e a atuação ativa de Lula no cenário internacional, o Brasil reafirma seu papel como protagonista na busca por uma nova arquitetura econômica global.

Com informações do Brasil 247

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