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Durante uma recente reunião do Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres do G20, representantes do governo de extrema-direita da Argentina, liderado por Javier Milei, se opuseram à assinatura de um documento que promovia um consenso sobre igualdade de gênero. A recusa gerou descontentamento entre os demais membros do grupo, inclusive o Brasil.
O texto, elaborado sob a liderança da ministra brasileira Cida Gonçalves, reconhecia as desigualdades enfrentadas por mulheres e meninas no mundo e destacava seu papel na liderança e na superação de desafios globais. Além disso, o documento propunha o avanço da igualdade de gênero e o combate à violência baseada no gênero.
Apesar dos esforços diplomáticos do Itamaraty para convencer a Argentina a aderir ao consenso, a decisão final de rejeitar o texto teria partido do próprio presidente Milei. O impasse gerou especulações de que a Argentina poderia ser excluída de futuras reuniões do G20, algo inédito na história do grupo.
A decisão argentina, que vai na contramão do compromisso com os direitos das mulheres, foi mal recebida pelos demais países, especialmente pelo Brasil, que lidera os esforços para promover a igualdade de gênero no G20.
Com informações da revista Veja
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