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A influenciadora bolsonarista e antifeminista Cíntia Chagas foi agredida pelo marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL), apenas três meses após o casamento. Em entrevista à revista Marie Claire, Cíntia revelou que, após o episódio de violência, foi acolhida pela esquerda e abandonada pelo PL Mulher.
A agressão, que ganhou repercussão, acabou trazendo uma surpresa para a influenciadora: o apoio de grupos e coletivos feministas. Cíntia se emocionou ao falar sobre o acolhimento que recebeu, especialmente porque já esperava ataques da extrema-direita, de onde já vinha sendo criticada desde que anunciou o divórcio. Ela também esperava críticas da esquerda, mas, na maioria das vezes, o que recebeu foi solidariedade. “Grupos feministas entenderam meu lado e me apoiaram”, disse.
Questionada sobre se esperava apoio de figuras da direita, Cíntia foi direta. “Não esperava nada da primeira-dama porque nunca tive intimidade com ela”, referindo-se a Michelle Bolsonaro. No entanto, a influencer disse estar chocada pelo fato de o PL Mulher ter entrado em contato com Lucas Bove, seu agressor, mas não com ela, a vítima.
Cíntia também comentou que, embora algumas pessoas da esquerda tenham feito comentários como “bem feito” e um ator de esquerda tenha dito que ela merecia apanhar, esses casos foram pontuais. Para a influenciadora, o apoio que recebeu da maioria dos grupos feministas foi surpreendente e muito importante nesse momento de dor.
Após a repercussão do caso, Cíntia refletiu sobre sua posição política e revelou estar desiludida com aqueles que antes defendia, mencionando o abandono por parte de membros do PL, enquanto os grupos feministas, que antes criticava, a acolheram.
Com informações do DCM
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