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A proposta de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, para criar um imposto de 12% sobre milionários, pode gerar cerca de R$ 40 bilhões por ano, mas, devido a manobras tributárias, a arrecadação real deve ficar em torno de R$ 20 bilhões. O economista Ítalo Franca, do Santander, explica que muitos dos mais de 250 mil contribuintes que ganham acima de R$ 1 milhão poderão ajustar suas finanças para evitar pagar o novo tributo.
Esse novo imposto visa equilibrar a promessa de isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, algo que geraria uma perda de R$ 45 bilhões aos cofres públicos. No entanto, o mercado financeiro teme que a medida não seja suficiente para compensar essa queda na arrecadação que a reforma fiscal, seja prejudicada.
O ministro Haddad está explorando alternativas técnicas, mas não há um prazo definido para a proposta ser enviada ao Congresso. Enquanto isso, o foco está em avançar com o novo sistema de tributação sobre o consumo, deixando a reforma da renda para depois, possivelmente em 2025.
Outras simulações sugerem que uma taxa de 30% a 35% sobre rendimentos superiores a R$ 35 mil poderia gerar até R$ 15 bilhões, ainda insuficiente para cobrir o déficit de R$ 45 bilhões. Limitações nas deduções de saúde também estão sendo estudadas.
Sérgio Vale, economista da MB Associados, defende que a taxação da parcela mais rica é a melhor solução para o ajuste fiscal, enquanto Gabriel Barros, da ARX Investimentos, alerta que a tributação da renda pode impactar negativamente a reforma do consumo, essencial para a saúde fiscal do país.
Com informações do Broadcast
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