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Oswaldo Eustáquio, um dos mais radicais apoiadores de Jair Bolsonaro, se encontra foragido desde 2022 após ser apontado como um dos principais agitadores do movimento golpista promovido pelo ex-presidente. Tentando se passar por jornalista, Eustáquio estava na linha de frente das ações extremistas que colocaram o Brasil em risco de sofrer um novo golpe. Agora, vivendo na Espanha, teve sua extradição solicitada pela Polícia Federal. A solicitação foi aprovada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e encaminhada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por coordenar a prisão e o envio ao Brasil de foragidos que estejam em outros países.
Nesta terça-feira (15), a ex-esposa de Eustáquio, Sandra Terena, prestou depoimento à Polícia Federal, revelando detalhes das atividades e da fuga do extremista. Sandra, que tem uma filha adolescente com ele, confirmou que a jovem chegou a ser usada por Eustáquio para realizar postagens nas redes sociais, o que era proibido por determinação judicial. Essas revelações apenas reforçam o perfil manipulador do blogueiro, que não hesitou em envolver sua própria família em suas práticas ilegais.
Durante o depoimento, Sandra trouxe à tona um detalhe que chamou a atenção dos investigadores pelo caráter pessoal e constrangedor: "Oswaldo Eustáquio optou por defender Jair Bolsonaro e a direita ao casamento", declarou, evidenciando que para ele o apoio ao ex-presidente e ao bolsonarismo era mais importante que sua própria família. Essa postura não é surpresa, considerando a total dedicação de Eustáquio à defesa do projeto antidemocrático de Bolsonaro, mesmo que isso significasse abandonar sua esposa e filha.
Eustáquio, que desde o início se colocou como um dos principais agentes da desinformação e do radicalismo durante o governo Bolsonaro, se tornou um dos principais alvos do STF e das investigações que apuram as tentativas de golpe contra as instituições democráticas brasileiras. Agora, sua extradição poderá finalmente trazê-lo de volta ao país para enfrentar a Justiça pelos crimes cometidos.
Alexandre de Moraes, que já vinha adotando medidas rigorosas contra aqueles que tentaram destruir a democracia brasileira, não hesitou em incluir Eustáquio na lista de criminosos que precisam ser julgados por suas ações. Sua fuga para a Europa, por mais que tenha lhe garantido algum tempo, não deve impedir que seja responsabilizado por suas ações.
Com informações da Fórum
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