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O monitoramento do Greenpeace Brasil registrou, via satélite, a devastação de 505 hectares de florestas pelo garimpo entre julho e setembro, atingindo Terras Indígenas como Kayapó (PA), Yanomami (AM/RR), Munduruku (PA) e Sararé (MT). A área destruída equivale a 707 campos de futebol. Apesar dos esforços do governo no combate ao garimpo ilegal, essa atividade criminosa continua expandindo para novas áreas, levando destruição e ameaças aos povos indígenas.
A Terra Indígena Kayapó foi a mais afetada, com 315 hectares desmatados, um aumento de 35% em relação ao mesmo período de 2023. Também houve recorde de concentração de garimpo e de incêndios florestais. Já a TI Yanomami teve um crescimento de 32% na área ocupada por garimpo, atingindo 4.123 hectares no total. Imagens de satélite indicam que o garimpo está avançando para o sul do território, uma preocupação constante desde o início do ano.
Na Terra Indígena Munduruku, o avanço do garimpo foi de 34,7%, com 32,51 hectares desmatados no trimestre. Além disso, 3% do território foi afetado por queimadas e estiagem, causando crise alimentar e falta de água potável. Já na TI Sararé, a destruição causada pelos garimpeiros chegou a 106,98 hectares, com uma situação de violência crescente na região, incluindo confrontos que deixaram nove mortos e a destruição de máquinas de garimpo pelos indígenas.
O mapeamento do Greenpeace é feito por radar e sensores ópticos, utilizando sistemas como GLAD e RADD na ferramenta "Papa Alpha". As informações são verificadas por imagens de satélite dos sistemas Planet Lab e Sentinel-2.
Com informações de O Globo
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