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Na sexta-feira, 11 de outubro, a CNN dos EUA surpreendeu ao permitir que fosse ao ar a acusação de que Israel estaria cometendo genocídio em Gaza. O episódio aconteceu durante o programa News Central, que trazia uma discussão sobre o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 e a subsequente retaliação israelense.
A apresentadora Kate Bolduan mencionou que cerca de 1.200 pessoas foram mortas durante o ataque do Hamas, mas, como é comum na narrativa propagada por parte da mídia, deixou de lado o fato de que uma parte significativa dessas mortes, admitidas pelo próprio Israel, foi causada pelo chamado "fogo amigo" das forças israelenses. Muitos também morreram devido à Diretiva Hannibal, uma ordem que permite às Forças de Defesa de Israel (IDF) evitarem a captura de soldados, mesmo ao custo de atacar suas próprias forças.
A âncora reconheceu que cerca de 42 mil palestinos foram mortos e dois milhões de pessoas deslocadas pelos ataques israelenses, descrevendo a situação em Gaza como uma "crise humanitária desesperadora".
A grande virada no debate aconteceu quando Bolduan questionou a Dra. Tanya Haj-Hassan, médica pediátrica que trabalhou como voluntária no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Gaza. A médica, sem rodeios, rejeitou o termo "crise humanitária", afirmando que "isso é genocídio", expondo o real contexto dos ataques israelenses.
Assista ao vídeo:
"Isso não é uma crise humanitária e vou dizer claramente para seus espectadores ouvirem: é genocídio. Os veículos de imprensa terão que levar em conta seu papel neste genocídio"
— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) October 13, 2024
Dra. Tanya Haj-Hassan enquadra jornalista da CNN no melhor vídeo que você vai ver hoje. pic.twitter.com/2clB9HTyYj