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A China está intensificando seus esforços para competir diretamente com o Starlink, de Elon Musk, lançando recentemente 18 satélites de comunicação em órbita baixa, reforçando sua meta de criar uma rede própria de internet global. Esse movimento estratégico coloca a China em rota de colisão com a SpaceX, que atualmente domina o setor com milhares de satélites em operação. O governo chinês busca garantir controle sobre as comunicações em situações de guerra ou desastres, quando a infraestrutura terrestre pode ser danificada ou inutilizada.
O plano chinês inclui uma solicitação à União Internacional de Telecomunicações para operar 51.300 satélites, superando a Starlink, que projeta até 42.000 satélites. Esse volume de lançamentos mostra a ambição da China em estabelecer uma rede global de comunicação, não apenas para cobrir áreas remotas, mas também para criar uma infraestrutura segura e própria para cenários de conflito.
No entanto, a China enfrenta desafios significativos em relação à tecnologia, especialmente na ausência de foguetes reutilizáveis, área em que a SpaceX é pioneira com seu sistema Falcon, que reduz custos e permite maior frequência de lançamentos. Além disso, o avanço chinês no campo da internet via satélite pode levantar preocupações sobre o controle da informação, com especialistas alertando para o possível uso dessas redes para expandir o modelo chinês de censura digital a outros países.
A disputa pelo domínio da internet via satélite também tem claras implicações geopolíticas. Enquanto a SpaceX recebe amplo apoio do governo dos Estados Unidos, a China mobiliza seus próprios recursos estatais e privados para fortalecer sua posição no setor. Esse cenário pode criar uma divisão global na infraestrutura digital, com a possibilidade de redes separadas lideradas por Washington e Pequim.
Com informações do DCM
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