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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, está preparando a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para ser feita logo após o segundo turno das eleições, de acordo com o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. A família do ex-presidente já se mostra preocupada com essa possibilidade, e o senador Flávio Bolsonaro (PL) declarou que, agora, "só resta orar".
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Flávio Bolsonaro afirmou que, para ele, a denúncia que deve ser apresentada tem um viés político, mais do que jurídico, e expressou preocupação com um possível julgamento "de cartas marcadas" no Supremo Tribunal Federal (STF). "Eu só pedi que Deus dê a ele [Paulo Gonet] sabedoria e coragem para não cometer injustiças. Depois que senta na cadeira, não tem mais o que fazer, só resta orar e pedir a Deus que ele siga não só a consciência, mas o que está nos autos", declarou o filho de Bolsonaro, sugerindo que o PGR não ceda a pressões políticas, tal como acusavam na Lava Jato.
Gonet, que é conhecido por seu perfil conservador e por ser católico praticante, estaria analisando dois inquéritos nos quais Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal. Um investiga a venda irregular de joias sauditas que deveriam pertencer ao acervo público e o outro trata da fraude em cartões de vacinação durante a pandemia de Covid-19. O procurador ainda não formalizou a denúncia para evitar impacto direto nas eleições, uma vez que o PL, partido de Bolsonaro, tem forte participação nas disputas municipais.
Com informações do DCM
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