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A Enel, empresa italiana responsável pela distribuição de energia no Brasil, adotou uma estratégia global de redução de custos, corte de funcionários e diminuição de investimentos, priorizando o pagamento de dividendos a acionistas estrangeiros. Essa política tem gerado críticas, especialmente em relação à qualidade do serviço prestado, já que a falta de investimentos na infraestrutura pode comprometer o fornecimento de energia no país.
Até a manhã desta segunda-feira (14), a Enel informou que 537 mil imóveis na Grande São Paulo ainda estavam sem energia elétrica, sendo a capital a mais atingida, com 354 mil residências afetadas. Outras cidades prejudicadas incluem Taboão da Serra, Cotia e São Bernardo do Campo. A crise se intensificou após o apagão de novembro de 2023, e mesmo com mudanças na liderança da empresa no Brasil, os cortes no quadro de funcionários, especialmente terceirizados, levantam dúvidas sobre a capacidade da Enel em garantir um serviço eficaz.
No balanço de 2023, a Enel reportou 15.721 funcionários, uma queda considerável em comparação aos quase 27 mil que tinha em 2020. A falta de efetivo foi sentida durante o temporal que atingiu São Paulo, quando a empresa não cumpriu o plano de contingência para situações climáticas extremas, como apontado por Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel.
Após uma reunião com a Aneel e a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo), Feitosa destacou que a resposta da Enel ao apagão foi insuficiente, com a mobilização de um número reduzido de funcionários para lidar com a crise. Ele afirmou que a empresa "não tem atendido todas as expectativas" em relação à recuperação do serviço, mesmo após o histórico de problemas nos últimos anos.
Com informações do DCM
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