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O laboratório PSC Lab Saleme, interditado após ser envolvido em casos de contaminação por HIV em pacientes transplantados no Rio de Janeiro, tinha contratos com a Fundação Saúde do estado que ultrapassavam R$ 20 milhões. O laboratório oferecia serviços de análises clínicas e anatomia patológica para diversas unidades de saúde, como hospitais e UPAs. Após a interdição, todos os serviços foram transferidos para outros laboratórios.
O caso veio à tona quando seis pacientes testaram positivo para HIV após receberem órgãos que deveriam ter sido testados pelo PSC Lab Saleme. Erros nos laudos, que liberaram órgãos de doadores com HIV, levaram a uma fiscalização da Anvisa, resultando na interdição do laboratório. O Hemorio refez os testes e confirmou a presença do vírus nos doadores.
A investigação envolve a Polícia Federal, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Ministério da Saúde. A Anvisa constatou que o laboratório não possuía kits de testes de HIV e não apresentou comprovantes de compra dos insumos, levantando a suspeita de falsificação dos exames.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou que o laboratório operou de dezembro de 2023 a setembro de 2024, período no qual foram realizadas 288 doações de órgãos. As amostras de sangue dos doadores estão sendo revisadas, e até o momento, não foram identificados novos casos de contaminação entre os transplantados.
Com informações do Brasil247
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