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A tese de doutorado de Arthur Pinheiro de Azevedo Banzatto, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Grande Dourados, revela que os R$ 2,7 bilhões recebidos pelo Ministério Público Federal (MPF) de Curitiba, referentes a multas aplicadas à Petrobras nos EUA, não foram fruto de recuperação de dinheiro público, como propagandeado pela “lava jato”. Em vez disso, foram uma espécie de recompensa pela colaboração dos procuradores com as autoridades americanas, que arrecadaram R$ 20,1 bilhões da estatal brasileira.
A primeira sanção contra a Petrobras foi em 2018, quando a empresa pagou US$ 2,95 bilhões (R$ 9,6 bilhões) para encerrar uma disputa com acionistas nos EUA. Todo o valor foi destinado aos acionistas. No mesmo ano, o Departamento de Justiça dos EUA aplicou uma multa de US$ 853,2 milhões, e 80% desse valor (cerca de R$ 2,7 bilhões) foi destinado ao MPF no Brasil, com o restante indo para o governo e a Comissão de Valores Mobiliários americana.
Segundo Banzatto, a operação “lava jato” colaborou de forma irregular com autoridades americanas, sem seguir os canais oficiais de cooperação internacional. Essa atuação fora dos procedimentos prejudicou diretamente a Petrobras e outras empresas brasileiras, como a Odebrecht, resultando em multas bilionárias que enfraqueceram a indústria nacional e destruíram empregos.
Ainda de acordo com a pesquisa, a Petrobras e a Odebrecht, após as ações da “lava jato”, sofreram queda significativa em investimentos e empregos. A tese também destaca como o MPF, ao invés de proteger o patrimônio brasileiro, atuou contra os interesses nacionais ao colaborar com investigações que puniram duramente a Petrobras e outras empresas estratégicas.
Com informações do Conjur
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