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Dos 48 candidatos que foram presos por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro, nenhum conseguiu se eleger nas eleições municipais de 2024. No entanto, 25 deles ainda podem ocupar cargos públicos, pois conquistaram a suplência para o cargo de vereador.
Levantamento feito pela Folha em agosto revelou que ao menos 48 dos 1.406 presos pelos atos terroristas em Brasília, que resultaram em vandalismo nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), lançaram candidaturas. Esses indivíduos estão tentando usar a política como forma de escapar de suas responsabilidades, tentando enganar o eleitorado.
Entre os candidatos, dois concorreram a prefeito, um a vice-prefeito e 45 a vereador em 43 cidades brasileiras. Professora Sheila Mantovanni (Mobiliza), candidata a prefeita de Mogi das Cruzes (SP), obteve apenas 0,66% dos votos, enquanto Fabiano Silva (DC), que tentou comandar Itajaí (SC), teve 0,26%.
Três candidatos tiveram suas candidaturas indeferidas e não chegaram a ter os nomes exibidos na urna, como Marcos Felipe Bastos (PL), candidato a vice-prefeito de São Mateus (ES). O partido com mais candidatos envolvidos nos atos golpistas foi o PL de Jair Bolsonaro, que é também o símbolo do retrocesso que tentaram impor ao país.
Mesmo respondendo a processos por crimes como terrorismo e associação criminosa, esses candidatos não têm impedimento legal para disputar eleições, pois ainda não foram julgados nem condenados pelo STF. No entanto, qualquer um que assuma um cargo e seja posteriormente condenado poderá perder o mandato, ainda que a decisão deva passar pelo Poder Legislativo.
Com informações da Folha de SP
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