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Está em discussão na cúpula do PL a possibilidade de transferir a presidência do partido para Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro e deputado federal por São Paulo. Essa articulação teve início há duas semanas e visa contornar as restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, que proibiu Valdemar Costa Neto de se comunicar com o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que tem prejudicado as negociações políticas da legenda.
Com Eduardo assumindo a presidência, Valdemar Costa Neto se tornaria vice-presidente do PL, mas manteria seus poderes de gestão. A troca de posições é vista como uma forma de driblar a proibição de contato direto entre Valdemar e Bolsonaro, já que não há impedimento para diálogos entre Jair e Eduardo.
Essa estratégia é mais uma tentativa do partido de evitar que as decisões políticas sejam prejudicadas pela falta de comunicação entre suas principais lideranças. Com Eduardo na presidência, as negociações poderiam ser conduzidas com maior liberdade, mantendo Bolsonaro próximo ao comando da legenda e influenciando nas decisões.
A movimentação reflete a dificuldade do PL em se ajustar às limitações impostas pela Justiça e demonstra a tentativa desesperada de manter a influência bolsonarista nas articulações políticas. A mudança também visa fortalecer o vínculo entre o partido e a base de apoiadores de Bolsonaro, sem deixar de lado o controle de Valdemar sobre as diretrizes do PL.
Ainda não há definição sobre a efetivação da mudança, mas a possibilidade vem ganhando força dentro do partido, que busca formas de manter a comunicação com Bolsonaro e garantir a unidade em meio ao cenário político conturbado.
Com informações de O Globo
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