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Após a pane sofrida pelo avião presidencial durante a viagem de retorno do México nesta semana, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno, defendeu a troca da aeronave utilizada pelo presidente Lula. Segundo ele, o avião atual, que completará 20 anos em janeiro, já não atende às necessidades de uma potência como o Brasil, tanto em autonomia quanto em espaço.
O comandante explicou que, devido à falta de um sistema para liberar combustível no ar, o avião precisou sobrevoar o México por cerca de quatro horas para consumir o querosene, possibilitando um pouso seguro. A aeronave continua no país, aguardando a troca do motor antes de retornar ao Brasil. Damasceno afirmou que a investigação sobre a causa da pane já está em andamento e não descartou a possibilidade de colisão com um pássaro.
O militar ressaltou que em nenhum momento houve desligamento de turbina, e que a tripulação seguiu todos os procedimentos de segurança. Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já está no México para análise dos dados do voo. "A tripulação adotou todas as medidas de segurança recomendadas, mantendo o controle total da aeronave", disse o comandante.
Damasceno também destacou o alto nível de preparo das tripulações da FAB, mencionando o rigor na seleção e treinamento dos profissionais. Ele lembrou que a FAB é regularmente avaliada por organismos internacionais e mantém os mais altos padrões de segurança em suas operações.
O incidente reabriu discussões sobre a necessidade de um novo avião presidencial, mais adequado às demandas do Brasil. O comandante reforçou o compromisso da FAB com a segurança de voo e a excelência operacional, garantindo que qualquer anomalia técnica será tratada com a devida agilidade e precisão.
Assista à declaração do tenente-brigadeiro:
Com informações da CNN
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