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Um bombardeio israelense, na madrugada desta sexta-feira (4), matou pelo menos 18 pessoas no campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia. O alvo do ataque era Zahi Yasser Abd al-Razeq Oufi, comandante do grupo Hamas. A ação, considerada a maior desde o ano 2000, aumentou a tensão no território, segundo a Autoridade Nacional Palestina.
De acordo com fontes locais, a operação foi realizada com um caça F-16 de Israel, destruindo uma área residencial no campo de refugiados. Um morador afirmou à AFP que um prédio de três andares, onde havia um café no térreo, foi reduzido a ruínas após o ataque.
Israel também promoveu bombardeios intensos em Beirute. Segundo informações, o alvo seria Hashem Safieddine, provável sucessor de Hassan Nasrallah como líder do grupo fundamentalista libanês Hezbollah, aliado do Hamas.
Em resposta, a Autoridade Nacional Palestina emitiu um comunicado pedindo "ação internacional urgente para deter a escalada de massacres". Um porta-voz da ANP afirmou que ataques como esse não trarão segurança, mas apenas aumentarão a violência na região.
Os militares israelenses justificaram o ataque alegando que o comandante do Hamas em Tulkarem estava planejando um ataque terrorista "em breve". Al-Razeq Oufi também era acusado de tentar detonar um carro-bomba perto de um assentamento judaico no mês passado. A operação foi coordenada entre os serviços de inteligência e o exército israelense.
Desde outubro do ano passado, a violência na Cisjordânia tem se intensificado, envolvendo palestinos, soldados e colonos judeus. Mais de 700 civis perderam a vida nesse período, segundo a Autoridade Nacional Palestina.
Veja os vídeos abaixo:
Com informações do DCM
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