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Israel intensificou sua ofensiva militar no sul do Líbano, sendo amplamente criticado pela opinião pública mundial, que exige um cessar-fogo imediato. Nesta quinta-feira (3), aviões israelenses bombardearam uma estrada usada por civis que evacuavam vilas e cidades sob ordens do governo de Telavive. A justificativa de Israel é atacar o Hezbollah, mas os alvos têm sido civis desesperados, muitos atingidos durante a fuga.
Além disso, Israel voltou a bombardear o centro de Beirute pela primeira vez em 18 anos, atingindo uma área próxima ao gabinete do primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, matando seis pessoas e ferindo dezenas. A ONU alertou para o medo constante dos moradores de Beirute, destacando que os bombardeios ocorreram sem aviso prévio, dificultando a fuga segura dos civis.
O correspondente da Al Jazeera, Imran Khan, relatou que esse ataque ao centro de Beirute pode arrastar o governo libanês diretamente para o conflito. Até agora, Israel tinha se limitado a atacar os subúrbios, mas a situação escalou perigosamente com a aproximação dos alvos ao governo e infraestrutura libanesa.
Na madrugada desta quinta, Israel também bombardeou a cidade de Bint Jbeil, no sul do Líbano, matando 15 pessoas. Em duas semanas de ataques ao Líbano, as forças militares israelenses já causaram mais de mil mortes e milhares de feridos, sob ordens do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Com informações da Fórum
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