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As Forças Armadas do Líbano reagiram, pela primeira vez, nesta quinta-feira (3), após quase duas semanas da invasão de seu território por Israel. O Exército libanês respondeu ao ataque de um grupamento israelense a um posto militar na área de Bint Jbeil, no sul do Líbano, que resultou na morte de um soldado libanês.
Até então, Israel vinha enfrentando apenas o Hezbollah, grupo financiado pelo Irã, desde a invasão do Líbano no início da semana. O Exército libanês, enfraquecido por crises econômicas e duas guerras, sofre com a falta de recursos e equipamentos, limitando sua capacidade de enfrentar o poderoso exército israelense. Enquanto isso, o Hezbollah possui um arsenal maior e mais preparado.
Os bombardeios e incursões de Israel no Líbano já deixaram 1.974 pessoas mortas, incluindo 127 crianças, e mais de 6 mil feridas, segundo o Ministério da Saúde libanês. O número já ultrapassa o total de mortos na guerra do Líbano em 2006. Israel afirmou que os bombardeios visam apenas estruturas do Hezbollah, mas o governo libanês denuncia que civis estão sendo duramente atingidos.
Nesta quinta-feira, dois novos ciclos de bombardeios atingiram o centro de Beirute, matando nove pessoas e ferindo outras 14. Durante uma reunião no Conselho de Segurança da ONU, o representante do Líbano, Al-Sayyid Hadi Hashim, alertou sobre a grave crise humanitária causada pelo conflito, com milhares de desabrigados. Ele pediu ajuda financeira e um cessar-fogo imediato, mas até agora não houve avanços concretos.
O Líbano está preso entre a máquina de destruição israelense e as ambições de potências regionais, enquanto a população sofre com as consequências devastadoras de uma guerra que não parece ter fim.
Com informações do G1
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