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No encerramento da última sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes do primeiro turno das eleições municipais, nesta quinta-feira (3), a presidenta da corte, Cármen Lúcia, mandou um recado contundente a Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, e aos seus eleitores radicais. Marçal tem se mostrado cada vez mais alinhado com a violência típica do bolsonarismo, que culminou na agressão de seu assessor Nahuel Medina ao marqueteiro Duda Lima, durante debate no Flow.
A disputa entre Marçal e Ricardo Nunes (MDB), ambos tentando herdar o espólio eleitoral de Jair Bolsonaro na capital paulista, tem sido marcada por ataques, incitação à violência e radicalismo. Nunes, desesperado com a possibilidade de perder para Marçal, também entrou na onda e passou a distribuir materiais de campanha com mensagens agressivas contra o adversário.
Cármen Lúcia, ao encerrar a sessão do TSE, destacou a importância do voto de cada um dos "mais de 155 milhões de brasileiros, 52% sendo mulheres", e reforçou que este é um "direito constitucional, fundamental, mas também um dever histórico". O recado foi claramente direcionado a Marçal, que havia menosprezado o voto feminino ao afirmar que "mulher não vota em mulher" por ser "inteligente".
Em resposta à fala misógina do candidato, a ministra já havia declarado anteriormente: "Não existe essa ideia de que mulheres não votam em outras mulheres. A verdadeira inteligência está em compreender que o mundo é formado por humanos, homens e mulheres". Nesta quinta-feira, Cármen Lúcia reforçou que não há espaço para violência e intolerância no processo democrático, destacando que a pluralidade é um direito constitucional.
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Com informações da Fórum
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