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A agência de classificação de risco Moody’s anunciou nesta terça-feira (1º) a elevação da nota de crédito do Brasil, de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva. Com essa mudança, o país fica a um passo de conquistar o tão almejado grau de investimento, o selo que atesta maior segurança para os investidores e menor risco de inadimplência. Essa notícia é uma conquista importante para o governo do presidente Lula, que tem trabalhado arduamente para reverter a situação deixada pelo desgoverno bolsonarista.
Embora o Brasil ainda se encontre no chamado "grau especulativo", o aumento da nota reflete uma maior estabilidade econômica e avanços nas reformas fiscais e econômicas dos últimos anos. A Moody’s já havia sinalizado essa mudança em maio, quando alterou a perspectiva da nota de "estável" para "positiva", antecipando uma possível elevação.
Outras agências, como Fitch Ratings e Standard & Poor’s (S&P), mantêm a nota do Brasil em BB, dois níveis abaixo do grau de investimento, mas a mudança pela Moody’s é um importante reconhecimento das medidas adotadas pelo governo Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reconstruir a economia.
A Moody’s destacou o cenário de crescimento econômico mais robusto e as reformas estruturais como fatores decisivos para a elevação da nota. A expectativa é que o PIB brasileiro cresça 2,5% este ano, superando as previsões anteriores. A agência também mencionou a independência do Banco Central, a governança das estatais e a reforma tributária como pontos positivos.
O governo espera que essa elevação ajude a reduzir as taxas de juros e melhore as condições de crédito, estimulando investimentos públicos e privados. Para garantir a manutenção dessa tendência positiva, o Ministério da Fazenda reafirmou seu compromisso com políticas fiscais responsáveis e crescimento econômico sustentável.
Com informações do DCM
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