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A Justiça do Rio de Janeiro condenou Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, a cinco anos de prisão por ajudar os assassinos da vereadora Marielle Franco a se livrarem do carro usado no crime, um GM Cobalt. A decisão foi do juiz Renan de Freitas Ongaratto, da 39ª Vara Criminal, e é a primeira condenação no caso do atentado que chocou o país em 2018. Orelha, que é dono de um ferro-velho, foi condenado por embaraçar a investigação de infração penal envolvendo organização criminosa.
Orelha foi acusado pela força-tarefa do Gaeco em agosto de 2023. Segundo a investigação, ele destruiu o carro em um desmanche no Morro da Pedreira, Zona Norte do Rio, dificultando a elucidação do crime. O ferro-velho era conhecido de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, apontados como executores do assassinato. De acordo com a delação premiada de Élcio, o pedido para destruir o veículo veio de Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, também preso.
O juiz destacou que Orelha tinha plena consciência da gravidade do crime e da importância social de uma rápida solução. A destruição do carro, segundo o magistrado, reforçou a sensação de impunidade e impossibilitou a realização de perícia criminal, prejudicando a identificação dos responsáveis pelo crime. Ongaratto enfatizou ainda que a ação de Orelha foi intencional e que ele tinha uma relação de confiança com Maxwell e Ronnie Lessa, o que facilitou a destruição do veículo.
Com informações do G1
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