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O relatório da ONU, baseado em imagens de satélite, revela que 66% dos edifícios em Gaza foram danificados, totalizando 163.778 estruturas afetadas desde o início dos ataques de Israel em outubro de 2023, sob o pretexto de combater o Hamas. Desse total, 52.564 foram completamente destruídas, resultando em um cenário devastador para a população palestina.
António Guterres, secretário-geral da ONU, descreveu a situação como "diferente de tudo" que já viu em seus anos de mandato. Segundo o estudo realizado pelo Centro de Satélites da ONU (UNOSAT), 36.611 construções foram destruídas apenas na cidade de Gaza, enquanto na província de Gaza foram 46.370 edificações gravemente danificadas. Além disso, o conflito resultou na morte de mais de 40 mil pessoas e deixou outras 100 mil feridas.
O impacto não se limitou às infraestruturas físicas. O relatório aponta que 82% das empresas locais foram danificadas ou destruídas, e entre 80% e 96% dos ativos agrícolas foram dizimados, incluindo sistemas de irrigação e fazendas de gado. A produção de alimentos foi severamente afetada, agravando a insegurança alimentar na região.
A economia de Gaza também colapsou. O PIB caiu 81% no último trimestre de 2023, resultando numa contração de 22% ao longo do ano. Até meados de 2024, a economia havia encolhido para menos de um sexto do seu nível de 2022, evidenciando o impacto duradouro do conflito. Além disso, as repercussões também se estenderam para a Cisjordânia, agravando ainda mais a crise econômica palestina.
A ONU alertou para o choque sem precedentes na economia palestina e ressaltou a necessidade urgente de apoio à população afetada. Nikhil Seth, diretor executivo do departamento da ONU, destacou a importância das análises por satélite para entender o impacto do conflito na infraestrutura civil e direcionar os esforços de resposta humanitária.
Com informações do DCM
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