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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a causar indignação em seu discurso na Assembleia Geral da ONU nesta sexta-feira (27), ao ameaçar diretamente o Irã e justificar os massacres que seu governo comete contra palestinos e libaneses. Em meio a vaias e protestos de delegações de diversos países, Netanyahu adotou um tom belicoso, culpando o Irã pela escalada de violência na região e prometendo retaliação em caso de novos ataques.
Netanyahu, que foi amplamente criticado por sua política agressiva contra a população Palestina, declarou que Israel responderá com "fogo" aos ataques iranianos e garantiu que "não há um lugar no Irã que Israel não possa atingir". Ele ainda tentou justificar os ataques a Gaza e ao Líbano, alegando que Israel busca a paz, enquanto ordena bombardeios que já mataram centenas de civis.
A fala do primeiro-ministro foi boicotada por diversas delegações na ONU, e as vaias ecoaram no plenário. Netanyahu, visivelmente desconfortável, chegou a afirmar que nem pretendia participar do evento, mas que decidiu ir para "esclarecer as coisas" após as críticas que Israel recebeu durante a Assembleia.
Além de ameaçar o Irã, Netanyahu afirmou que o genocídio em Gaza só será encerrado com a rendição total do Hamas e a desmilitarização da região. Ele reafirmou que Israel não tem intenção de reocupar Gaza, mas pretende eliminar qualquer resistência palestina.
Com informações do jornal O Globo
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