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Israel intensificou seus bombardeios no Líbano, resultando em mais de 700 mortes, muitas delas de civis, e não há sinais de trégua. Apesar da crescente pressão internacional por um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mantém a postura de continuar a ofensiva militar. Ele atribui a decisão ao apoio da opinião pública israelense, que vê nas ações uma resposta efetiva contra o Hezbollah, grupo que também continua seus ataques.
Os últimos ataques israelenses devastaram a cidade de Shebaa, matando nove pessoas da mesma família, incluindo quatro crianças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 37 hospitais públicos no sul do Líbano foram fechados devido à proximidade dos bombardeios. O diretor do hospital de Bint Jbeil destacou que, após ataques a hospitais em Gaza, não há mais segurança para unidades de saúde na região.
A morte de Hussein Surur, líder da unidade aérea do Hezbollah, durante um bombardeio em Beirute, sinaliza a precisão dos ataques de Israel, que têm como alvo principais comandantes do grupo. Enquanto isso, potências como Reino Unido, França e EUA pedem uma solução diplomática para o conflito, mas Israel segue determinado em suas operações.
O Japão e outros países já pediram que seus cidadãos deixem o Líbano, e as tensões se intensificam com o aumento dos ataques aéreos. A resposta do Hezbollah com mísseis continua, e especialistas de defesa alertam que ataques aéreos, por si só, não vão parar os lançamentos de foguetes do grupo. Com isso, a crise humanitária na região só aumenta, e o futuro de um cessar-fogo permanece incerto.
Com informações do Brasil 247
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