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O governo Lula, por meio do Ministério da Educação, está desenvolvendo um projeto para regulamentar o uso de celulares nas salas de aula no Brasil, seguindo o exemplo de países como Finlândia e Holanda. O ministro Camilo Santana anunciou que as medidas visam conter os prejuízos causados pelo uso excessivo de telas, especialmente na infância e adolescência, e devem ser apresentadas em outubro.
Estudo da Unesco, divulgado em julho de 2023, revela que um em cada quatro países no mundo já adotou políticas que proíbem ou regulamentam o uso de smartphones em ambiente escolar. O relatório aponta que o uso de celulares afeta negativamente a concentração e o desempenho acadêmico dos alunos, desviando a atenção das atividades educacionais.
O documento, intitulado "A tecnologia na educação, uma ferramenta a serviço de quem?", destaca os danos causados pela distração com notificações e o envolvimento dos alunos em atividades não relacionadas à escola. Segundo a pesquisa, o uso de celulares compromete a memória e a compreensão dos conteúdos.
Vários países, como México, Portugal e França, já implementaram restrições ao uso de celulares nas escolas. No Brasil, um projeto de lei de 2015 tramita na Câmara dos Deputados, propondo a proibição de dispositivos eletrônicos portáteis em salas de aula, exceto quando integrados às atividades pedagógicas.
Durante o lançamento do relatório da Unesco no Uruguai, Camilo Santana reforçou que o governo está empenhado em enfrentar os desafios do uso excessivo de tecnologia nas escolas. O relatório ainda alerta sobre os riscos do cyberbullying e a necessidade de proteger os dados das crianças, destacando o impacto negativo do uso prolongado de telas na saúde mental e física.
Com informações do DCM
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