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Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes, o senador Sergio Moro (União-PR) sofreu mais um revés, desta vez da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em parecer enviado à ministra Cármen Lúcia nesta segunda-feira (23), o procurador-geral Paulo Gonet manifestou-se contrário ao pedido de arquivamento do caso feito pela defesa de Moro.
O ex-juiz da Lava Jato é acusado de sugerir, durante a campanha de 2022, que Gilmar Mendes estaria vendendo decisões judiciais, como habeas corpus. Em vídeo divulgado na época, Moro aparece em tom descontraído e debochado, com um copo na mão, dizendo que alguém poderia "comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes", insinuando que o ministro estaria envolvido em corrupção.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que Moro atribuiu falsamente a prática de corrupção passiva a Gilmar Mendes, com a clara intenção de manchar a imagem e a honra do ministro. A defesa de Moro argumenta que ele não sabia que o vídeo estava sendo gravado e não teria colaborado para a sua produção, tentando uma manobra para arquivar o caso.
No entanto, o parecer da PGR destaca que, mesmo sem evidências de que Moro participou diretamente da gravação, isso não interfere no andamento da investigação. Para o procurador, a necessidade de provas incontestáveis só será decisiva no momento de uma eventual condenação, mas não impede o prosseguimento do processo.
Com informações da Fórum
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