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Em um discurso vazio de público e de ideias concretas, o presidente argentino Javier Milei, fiel seguidor das ideias bolsonaristas, fez graves acusações contra a ONU durante a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Milei, que parece mais preocupado em alimentar polêmicas do que governar, afirmou que a ONU cometeu crimes contra a humanidade ao promover quarentenas durante a pandemia e acusou a organização de impor uma suposta agenda ideológica, a famigerada "Agenda 2030", que ele chamou de socialismo disfarçado.
O discurso, que em nada contribui para o diálogo global, teve como um de seus pontos centrais críticas ao papel da ONU na pandemia de Covid-19 e na defesa de direitos humanos, atacando países como Cuba e Venezuela, que, segundo ele, são ditaduras que a ONU protege. O tom messiânico e autoritário de Milei, que já é conhecido por seu radicalismo, foi rechaçado por uma plateia quase vazia e tímidos aplausos ao final.
Milei, que governa um país mergulhado em crises econômicas e sociais, preferiu investir em um discurso recheado de críticas infundadas à ONU e à "esquerda", em vez de apresentar soluções reais para os problemas da Argentina. Sua fala seguiu uma linha de confronto, atacando as iniciativas globais de combate à pobreza e desigualdade, alegando que elas violam a liberdade individual.
O presidente argentino encerrou seu discurso com sua frase de efeito "Viva a liberdade, carajo!", mas o vazio do auditório refletiu o enfraquecimento de seu discurso no cenário internacional. Enquanto isso, a Argentina continua enfrentando desafios que Milei, aparentemente, prefere ignorar.
Com informações da C5N
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