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O presidente da Argentina, Javier Milei, que inicialmente conseguiu manter sua popularidade mesmo com os duros cortes de gastos, está agora enfrentando uma queda acentuada no apoio popular. Pesquisas recentes indicam uma redução expressiva no respaldo à sua gestão, representando um grande desafio para suas controversas reformas econômicas.
De acordo com uma pesquisa da Universidade Torcuato Di Tella, o apoio ao governo de Milei caiu quase 15% em setembro, a maior queda desde que ele assumiu a presidência. Outra pesquisa da Poliarquía mostrou uma queda de 7% no mês, enquanto a consultoria Proyeccion revelou que as opiniões positivas sobre o governo caíram para 44,8%, com as negativas subindo para 50,7%.
Milei, conhecido por sua postura radical e seu histórico como economista, tem imposto medidas de austeridade rigorosas, que incluem o bloqueio de aumentos nas aposentadorias e a retirada de subsídios para gás, água e eletricidade. Essas ações têm sido elogiadas pelos investidores, mas também agravam a pobreza e a recessão no país.
Embora as medidas tenham inicialmente evitado grandes protestos, a deterioração das condições de vida está afetando severamente a aprovação do presidente, que enfrenta agora a difícil tarefa de manter o controle político em meio à crescente insatisfação popular.
Com informações da Reuters
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