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O recuo de Elon Musk, ao acatar as determinações do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para desbloquear o X (antigo Twitter), foi resultado da pressão de investidores preocupados com a situação no Brasil. Advogados de fundos que investem no grupo de Musk alertaram para o risco de inviabilização dos negócios e afastamento de novos investidores devido à afronta ao Judiciário brasileiro.
Enquanto Musk mantinha uma guerra verbal com Moraes, a situação ainda era "administrável", mas o descumprimento das ordens judiciais elevou os riscos, algo que os investidores temem profundamente. As multas impostas, que já somam R$ 23 milhões, além do bloqueio das contas da empresa e da Starlink, agravaram ainda mais a situação.
Em agosto, Musk anunciou que liberaria o sinal da Starlink para burlar o bloqueio imposto pelo STF, o que assustou ainda mais os fundos de investimento. Paralelamente, a Anatel homologou a E-Space, uma concorrente direta da Starlink, aumentando a competição. Além disso, países como Austrália estão criando leis para regular plataformas digitais, complicando a situação global do X.
O ministro Alexandre de Moraes deu cinco dias para o X provar sua legalidade no Brasil e regularizar a nomeação da advogada Rachel Villa Nova Conceição como representante legal. Somente após o cumprimento de todas as condições, a plataforma poderá ser restabelecida no Brasil.
O X foi multado em R$ 18 milhões por descumprir decisões anteriores, e após tentar burlar as restrições com manobras tecnológicas, Moraes aplicou uma multa adicional de R$ 5 milhões. A plataforma continua suspensa até que cumpra todas as determinações.
Com informações do Correio Braziliense
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