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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu neste domingo (22) uma reforma urgente na ONU e em outras instituições internacionais, ressaltando a falta de representatividade dos países do Sul Global. Segundo Lula, essas nações não têm a devida voz, apesar de seu peso político e econômico crescente. Ele destacou que crises como a pandemia, conflitos globais e mudanças climáticas expõem as limitações das atuais instâncias multilaterais.
Lula defendeu que as transformações estruturais são indispensáveis e que um "balanço ético global" deve ser feito para guiar a ação climática com base na justiça, equidade e solidariedade. O presidente alertou sobre os perigos da volta das ameaças nucleares, que não podem ser ignoradas.
Ainda em seu discurso, Lula reafirmou a necessidade de continuar lutando pela igualdade de gênero e contra o racismo. Ele fez duras críticas ao fracasso global no combate à fome, considerando inadmissível que esse problema seja naturalizado. Segundo o presidente, o desenvolvimento sustentável está muito longe de ser alcançado, com apenas 17% das metas previstas para 2030 em andamento.
Lula também defendeu o "Pacto para o Futuro", que aborda questões importantes como a dívida dos países em desenvolvimento e a tributação internacional. Ele acredita que a criação de um espaço de diálogo entre líderes mundiais e instituições financeiras pode recolocar a ONU no centro do debate econômico global.
A proposta de Lula reforça a necessidade de repensar a governança internacional e dar mais espaço aos países emergentes, que já desempenham um papel fundamental no cenário mundial.
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Com informações do Brasil 247
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