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O cabo da Marinha Rian Maurício Tavares, preso em 16 de setembro, foi identificado como peça-chave em uma operação criminosa envolvendo drones armados com granadas, utilizados pela facção Comando Vermelho (CV). Segundo investigações da Polícia Federal (PF), Tavares encomendava dispositivos para adaptar os drones, numa tática semelhante às usadas na guerra da Ucrânia, revelando a sofisticação crescente das facções no Rio de Janeiro.
Em julho, uma imagem capturada na Zona Norte do Rio mostrou um drone com explosivos, utilizados por traficantes da Favela do Quitungo contra rivais do Complexo de Israel. Esse episódio trouxe à tona o uso cada vez mais avançado da tecnologia por criminosos em disputas territoriais.
Escutas da PF flagraram conversas entre membros do CV, incluindo Edgar Alves de Andrade, o "Doca", que detalhava a necessidade de dispositivos para lançar granadas. Tavares, além de operacionalizar os drones, ocupava posição de liderança no CV, utilizando seu treinamento militar em mergulho e tiro de longa distância para coordenar ataques.
O uso de drones por facções criminosas já era conhecido, mas a participação de um militar da Marinha com especialização traz à tona um novo nível de sofisticação no tráfico. A adoção de táticas militares estrangeiras acende um alerta sobre a escalada da violência e o aprimoramento técnico das facções.
A prisão de Tavares é um golpe duro para o Comando Vermelho, mas levanta sérias preocupações sobre a infiltração de membros das Forças Armadas no crime organizado. As investigações continuam, e outros militares já estão sob vigilância.
Com informações do Brasil 247
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